A substituição da válvula aórtica é um procedimento cirúrgico que pode salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de muitos pacientes. Neste artigo, vamos explorar o que é a válvula aórtica, por que ela pode precisar ser substituída, o que envolve a cirurgia de substituição da válvula aórtica, os cuidados pré e pós-operatórios, e os possíveis riscos e complicações.
Continue lendo para saber mais sobre este importante procedimento cirúrgico.
A válvula aórtica é uma das quatro válvulas do coração e desempenha um papel fundamental no organismo. Localizada entre o ventrículo esquerdo - a principal câmara de bombeamento do coração, e a aorta - a maior artéria do corpo, a válvula aórtica tem a função de regular o fluxo de sangue do coração para o resto do corpo.
A válvula aórtica é uma válvula tricúspide, o que significa que tem três pequenas abas ou "cúspides". Quando o coração se contrai para bombear o sangue para fora, a válvula aórtica se abre para permitir que o sangue flua do ventrículo esquerdo para a aorta. Quando o coração relaxa, a válvula aórtica se fecha para impedir que o sangue flua de volta para o coração.
A função adequada da válvula aórtica é essencial para a circulação eficaz do sangue. Se esta não abrir ou fechar corretamente, pode interferir no fluxo de sangue e sobrecarregar o coração que terá que trabalhar mais para fornecer sangue suficiente ao corpo. Isso pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo fadiga, falta de ar, desmaios e, em casos graves,
insuficiência cardíaca.
Existem condições que podem impedir a válvula aórtica de funcionar adequadamente, o que pode levar à necessidade de substituição da válvula aórtica.
Uma dessas condições é a
estenose aórtica, que ocorre quando a válvula aórtica se estreita ou endurece. Isso pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo envelhecimento, doenças congênitas, como a válvula aórtica bicúspide, ou condições inflamatórias. Quando a válvula aórtica se estreita, o coração precisa fazer um esforço maior para bombear o sangue através da válvula.
Outra condição que pode exigir a substituição da válvula aórtica é a
insuficiência aórtica, que ocorre quando a válvula aórtica não fecha corretamente. Isso permite que o sangue flua de volta para o coração, o que pode sobrecarregar o órgão.
A
substituição da válvula aórtica é geralmente recomendada quando essas condições causam sintomas significativos ou colocam o paciente em risco de complicações graves, como
insuficiência cardíaca. A decisão de substituir a válvula aórtica é baseada em uma série de fatores, incluindo a gravidade dos sintomas do paciente, a extensão do dano à válvula e a saúde geral do paciente.
A troca da válvula aórtica é um procedimento que consiste na remoção da válvula doente e sua substituição por uma prótese, que pode ser biológica (feita de tecido animal) ou mecânica (feita de materiais artificiais duráveis). Alternativamente, pode ser realizada uma plastia valvar, um processo em que a válvula é reparada sem necessidade de substituição, preservando assim a estrutura original. Também existem opções menos invasivas, como o procedimento conhecido como TAVI, que permite a implantação de uma nova válvula aórtica através de um cateter, eliminando a necessidade de uma cirurgia aberta. A escolha do método de tratamento depende da saúde do paciente e da extensão do dano à válvula.
Ou seja, a cirurgia de substituição da válvula aórtica pode ser realizada de duas maneiras principais: através de uma cirurgia aberta ou através de um procedimento minimamente invasivo conhecido como substituição da válvula aórtica transcateter (TAVI).
Na
cirurgia aberta, o cirurgião faz uma grande incisão no peito para acessar o coração. A válvula aórtica danificada é então removida e substituída por uma prótese.
O
procedimento TAVI é uma opção menos invasiva que pode ser adequada para pacientes que estão em alto risco para a cirurgia aberta. Durante o TAVI, o cirurgião insere um cateter em uma artéria na perna e o guia até o coração. Uma nova válvula é então implantada através do cateter e posicionada no lugar da válvula aórtica danificada.
Ambos os procedimentos têm como objetivo
restaurar a função normal da válvula aórtica e aliviar os sintomas associados.. No entanto, cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e a escolha do procedimento depende de vários fatores.
Em suma, a Cirurgia de Substituição da Válvula Aórtica é um procedimento complexo que requer habilidade e experiência por parte do cirurgião, bem como cuidados pós-operatórios e acompanhamento para garantir o melhor resultado possível para o paciente.
A preparação para a cirurgia é um passo que pode ter um impacto significativo no resultado do procedimento. Envolve uma série de consultas médicas, exames e orientações que ajudam a garantir que o paciente esteja nas melhores condições possíveis para o procedimento.
Inicialmente, o paciente passará por uma
avaliação médica completa para garantir que esteja em um estado de saúde adequado. Isso pode incluir exames de sangue para verificar a saúde geral, bem como exames de imagem, como ecocardiograma e tomografia computadorizada, para ajudar o cirurgião no planejamento do procedimento.
O paciente também terá uma
consulta com o anestesista, que explicará o processo de anestesia e discutirá possíveis riscos e efeitos colaterais. Esta é uma oportunidade para o paciente expressar quaisquer preocupações ou perguntas que possa ter sobre a anestesia.
Além disso, o paciente receberá
orientações específicas sobre alimentação e medicação. Por exemplo, ele pode ser instruído a jejuar (não comer ou beber) por um certo período antes da cirurgia. Ele também discutirá com seu médico sobre quais medicamentos deve continuar tomando e quais deve interromper antes da cirurgia.
O paciente também será orientado a organizar sua casa e sua rotina para o período de recuperação após a cirurgia.
A Cirurgia de Substituição da Válvula Aórtica é um procedimento complexo que requer precisão e habilidade. O processo cirúrgico é meticulosamente planejado e executado para garantir a segurança do paciente e a eficácia do procedimento.
O paciente é inicialmente levado à sala de cirurgia, onde é
submetido à anestesia geral. Isso garante que ele esteja inconsciente e sem dor durante todo o procedimento. Uma vez que o paciente esteja anestesiado, o cirurgião inicia o procedimento.
Se a cirurgia for realizada através de uma abordagem aberta, o cirurgião fará uma incisão no peito para acessar o coração. O coração é então parado temporariamente e o paciente é conectado a uma
máquina de circulação extracorpórea, que assume a função de bombear o sangue pelo corpo.
A válvula aórtica danificada é então cuidadosamente removida e substituída.
Se o procedimento for realizado através de uma abordagem minimamente invasiva, como a substituição da válvula aórtica transcateter (TAVI), o cirurgião fará uma pequena incisão na perna do paciente. Um cateter é então inserido na incisão e guiado até o coração. A nova válvula é inserida através do cateter e posicionada no lugar da válvula aórtica danificada.
Após a substituição da válvula, o cirurgião verifica cuidadosamente para garantir que a nova válvula esteja funcionando corretamente. O coração é então reiniciado, a máquina de circulação extracorpórea é desligada e a incisão é fechada.
Este período é crucial para garantir que a nova válvula funcione corretamente e que o paciente retorne à vida normal de forma segura e eficaz.
Após a cirurgia, o paciente é então transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI) para
monitoramento contínuo enquanto se recupera da anestesia. A equipe médica irá acompanhar de perto os sinais vitais do paciente, a função da nova válvula e qualquer sinal de complicações. Assim que o paciente estiver estável, será transferido para um quarto do hospital.
O tempo de internação após a cirurgia pode variar dependendo de vários fatores, incluindo a saúde geral do paciente e se ocorreram ou não complicações durante ou após a cirurgia. Em média, os pacientes podem esperar permanecer no hospital por cerca de uma semana após a cirurgia.
Durante a recuperação no hospital, os pacientes serão incentivados a se movimentar e caminhar o mais cedo possível. Isso ajuda a prevenir complicações como coágulos sanguíneos e pneumonia. A equipe médica também trabalhará com o paciente para controlar a dor e o desconforto.
Após a alta do hospital, é necessário continuar a recuperação em casa. Isso inclui
cuidados com a incisão, como mantê-la limpa e observar quaisquer sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço ou secreção. Também é indicado
seguir uma dieta saudável e retomar as atividades físicas de forma gradual.
Consultas de acompanhamento com o cirurgião e outros médicos para monitorar a função da nova válvula e a recuperação geral é fundamental. Isso pode incluir exames de imagem, como um ecocardiograma, para visualizar a nova válvula e garantir que esteja funcionando corretamente.
A Cirurgia de Substituição da Válvula Aórtica, como em qualquer procedimento cirúrgico, apresenta certos riscos e possíveis complicações. Embora seja um procedimento comumente realizado e geralmente seguro, é importante que os pacientes estejam cientes desses riscos para que possam tomar uma decisão informada sobre o tratamento.
É importante ressaltar que, embora esses riscos existam, a maioria dos pacientes não apresentam complicações sérias, melhorando significativamente sua qualidade de vida. A equipe médica vai se esforçar para minimizar esses riscos e irão monitorar o paciente de perto durante e após a cirurgia para identificar e tratar quaisquer complicações o mais rápido possível.
A substituição da válvula aórtica é um procedimento cirúrgico que pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes com doença da válvula aórtica.
O ideal é que, sempre que possível, haja diálogo com o médico responsável para esclarecer possíveis dúvidas e receios quanto ao tratamento, inclusive com uma segunda opinião médica quando ainda tiver inseguranças em relação à conduta indicada.
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