Nos últimos anos, o uso de substâncias hormonais tem se tornado cada vez mais comum entre pessoas em busca de uma melhoria no bem-estar, performance física ou até na aparência. Entre essas substâncias, os hormônios são amplamente utilizados, seja em terapias de reposição hormonal, seja como suplementos para ganho de massa muscular ou controle de peso. Embora essas substâncias possam oferecer benefícios em algumas situações, o uso indiscriminado e sem acompanhamento médico pode acarretar sérios riscos à saúde, especialmente à saúde cardiovascular.
Esteroides anabolizantes são amplamente conhecidos por sua capacidade de aumentar a massa muscular e melhorar o desempenho físico, sendo bastante populares entre atletas e pessoas que buscam melhorar a aparência corporal. No entanto, esses hormônios podem ter efeitos adversos significativos no sistema cardiovascular.
O uso prolongado de esteroides pode levar ao aumento da pressão arterial, um fator de risco bem estabelecido para doenças cardíacas, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, os esteroides podem alterar os níveis de colesterol, com o aumento do colesterol LDL (considerado “ruim”) e a redução do colesterol HDL (considerado “bom”). Essa alteração no perfil lipídico contribui para a formação de placas nas artérias, um processo conhecido como aterosclerose, que aumenta ainda mais o risco de problemas cardíacos.
Outro risco importante do uso de esteroides anabolizantes é a possibilidade de desenvolvimento de arritmias cardíacas, distúrbios no ritmo do coração que podem ser fatais em alguns casos. A hipertrofia cardíaca, caracterizada pelo aumento do tamanho do coração, também é um efeito potencial dos esteroides, o que pode prejudicar a função do órgão e aumentar o risco de insuficiência cardíaca a longo prazo.
A reposição hormonal é frequentemente indicada para mulheres na menopausa, com o objetivo de reduzir os sintomas dessa fase da vida, como ondas de calor, alterações de humor e perda de densidade óssea. Embora a terapia hormonal, que inclui estrogênio e progesterona, possa melhorar a qualidade de vida em muitas mulheres, ela não está isenta de riscos, especialmente no que diz respeito à saúde cardiovascular.
Esse risco é maior em mulheres que iniciam a terapia após os 60 anos ou que possuem outros fatores de risco cardiovascular, como obesidade e hipertensão.
Embora o estrogênio tenha sido associado a uma possível proteção contra doenças cardíacas em mulheres mais jovens, o uso indiscriminado ou sem acompanhamento médico pode reverter esses benefícios, especialmente no que diz respeito ao aumento da pressão arterial e alterações nos níveis de colesterol. A testosterona, que também é utilizada em homens para reposição hormonal, pode ter efeitos semelhantes, alterando os níveis de lipídios e favorecendo o aparecimento de doenças cardíacas.
O uso de hormônios, seja para ganho de massa muscular, reposição hormonal ou outros fins, deve ser sempre orientado por um médico. A consulta médica é fundamental para avaliar os riscos individuais, levando em conta fatores como idade, histórico de doenças cardiovasculares, hábitos de vida e o uso de outros medicamentos. A automedicação, especialmente no caso de hormônios, pode ter consequências graves para a saúde cardiovascular e o bem-estar geral do indivíduo.
Além disso, a utilização desses hormônios deve ser parte de um plano de saúde integral, que envolva uma alimentação balanceada, prática regular de atividades físicas e acompanhamento médico constante. O equilíbrio é a chave para garantir que os benefícios sejam aproveitados sem comprometer a saúde do coração.
O uso de substâncias hormonais pode, de fato, trazer benefícios em algumas situações, mas também apresenta riscos significativos para a saúde cardiovascular. Seja para melhorar a performance física, para a reposição hormonal em casos de menopausa ou para o controle do peso, é essencial que qualquer terapia hormonal seja conduzida com acompanhamento médico adequado.
Cuidar da saúde do coração deve ser uma prioridade em qualquer fase da vida. A conscientização sobre os riscos associados ao uso indiscriminado de hormônios é essencial para prevenir complicações e garantir um envelhecimento saudável e seguro. Se você está pensando em iniciar qualquer tipo de terapia hormonal, converse com um médico e certifique-se de que está tomando decisões informadas e responsáveis para sua saúde e bem-estar a longo prazo.
Estudos têm mostrado que a terapia de reposição hormonal pode aumentar o risco de trombose, que é a formação de coágulos sanguíneos, que podem migrar para os pulmões (embolia pulmonar) ou para o cérebro (causando AVC).
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