A Estenose Aórtica (EA) é uma condição cardiovascular prevalente, especialmente entre os idosos, caracterizada pelo estreitamento da válvula aórtica, o que dificulta o fluxo sanguíneo do coração para o corpo. Tradicionalmente, o tratamento desta condição grave envolvia cirurgia de substituição valvar aórtica (SAVA), um procedimento invasivo com riscos significativos, especialmente para pacientes mais frágeis.
No entanto, nos últimos anos, uma técnica inovadora tem revolucionado o tratamento da EA: o Implante Transcateter de Válvula Aórtica (TAVI). Esta abordagem menos invasiva permite a substituição da válvula aórtica sem a necessidade de cirurgia torácica aberta. O TAVI surgiu como uma alternativa viável para pacientes considerados de alto risco cirúrgico ou que são frágeis demais para a SAVA convencional.
A TAVI foi inicialmente desenvolvida como uma solução para pacientes idosos e com múltiplas comorbidades, para quem a cirurgia aberta apresentava riscos consideráveis. A técnica foi introduzida na prática clínica no início dos anos 2000 e desde então tem evoluído significativamente em termos de segurança, eficácia e acessibilidade. O procedimento envolve a inserção de uma nova válvula aórtica através de um cateter que é guiado até o coração, muitas vezes via acesso femoral ou subclaviano.
Comparado à SAVA, o TAVI é menos invasivo, reduzindo o tempo de recuperação hospitalar e os riscos associados à cirurgia aberta.
Pacientes submetidos à TAVI frequentemente experimentam menos complicações pós-operatórias, como sangramento excessivo, infecções e tempo prolongado de ventilação mecânica.
Muitos pacientes recuperam uma qualidade de vida significativamente melhor após o procedimento, com maior capacidade de exercício e alívio dos sintomas de insuficiência cardíaca.
A história da TAVI exemplifica o impacto da pesquisa científica e da inovação tecnológica na medicina cardiovascular. Avanços contínuos em materiais de válvulas, técnicas de imagem e capacidade de implantação têm permitido ampliar o uso da TAVI para uma gama mais ampla de pacientes, incluindo aqueles com menor risco cirúrgico.
No contexto brasileiro, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem desempenhado um papel crucial na democratização do acesso à TAVI. Em instituições como o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), temos sido pioneiros na adoção dessa técnica avançada para tratar pacientes com estenose aórtica. Isso não só proporciona uma alternativa segura e eficaz à cirurgia convencional, mas também abre portas para a melhoria contínua dos cuidados cardíacos no Brasil.
Em suma, a TAVI representa não apenas um marco na história da cardiologia intervencionista, mas também um testemunho do poder da colaboração entre a ciência, a tecnologia e a prática clínica para melhorar significativamente os resultados para pacientes com estenose aórtica.
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